Equipamentos que cortam, plantam e processam alimentos começam a ser vendidos no país: saiba como as máquinas chinesas e suas versões nacionais aumentam a produtividade.
Para quem acompanhou a revolução agrícola no exterior e desejava ter acesso a esses equipamentos por aqui, a espera acabou. As pequenas máquinas chinesas começaram a chegar ao mercado nacional, sendo que algumas já possuem fabricação no Brasil e outras estão disponíveis em grandes sites de vendas na internet, prometendo transformar a rotina de trabalho no campo.
Essas inovações variam desde colhetadeiras compactas até processadores de ração, garantindo praticidade para quem antes dependia exclusivamente do esforço manual. Com links de empresas confiáveis e certificadas facilitando o acesso, o pequeno agricultor agora pode contar com tecnologias que realizam o corte, a debulha e o processamento em uma única operação.
Colheita automatizada de grãos e cereais
Um dos maiores desejos dos produtores brasileiros sempre foram as pequenas colhetadeiras de arroz, trigo e outros cereais, essenciais para substituir a exaustiva colheita manual. A novidade é que uma empresa nacional já fabrica equipamentos praticamente iguais às máquinas chinesas.
Essas colhedoras são capazes de realizar o corte, a debulha e a separação dos grãos em uma única etapa, garantindo maior produtividade no campo. Elas operam em culturas como sorgo, milheto, capim e aveia, cortando qualquer estrutura entre 20 cm e 1 metro de altura.
Para a cultura do milho, também já existe fabricação no Brasil de colhetadeiras de espigas. Este equipamento é vendido como um implemento para ser acoplado a motocultivadores ou tratores pequenos.
Diferente das máquinas chinesas que processam tudo, este modelo colhe uma linha por vez e armazena as espigas inteiras no compartimento traseiro, sem realizar a debulha, mas agilizando significativamente o processo de recolhimento.
Força bruta nos motocultivadores e plantio
A tecnologia para preparar a terra também evoluiu com a chegada dos motocultivadores de esteira. Ao contrário dos modelos com rodas, as esteiras proporcionam excelente tração, permitindo arar a terra muito mais rapidamente. Um destaque é o lançamento de um modelo de 13 cavalos de potência a diesel, que deixou muito agricultor impressionado.
Esse tipo de microtrator, inspirado nas máquinas chinesas, possui duas enxadas rotativas que permitem ao operador trabalhar sentado, adiantando o serviço com conforto.
No quesito plantio, a plantadeira de duas linhas foi projetada especificamente para ser tracionada por esses motocultivadores de pequenas cilindradas. Ideal para agricultura familiar e hortas comerciais, ela permite o plantio uniforme de culturas como alho, milho, feijão e soja.
Já para quem busca arar a terra, os motocultivadores com enxada rotativa frontal, um desejo antigo por cortarem até 30 cm de profundidade sem “embuchar” no mato, ainda são superiores nas versões importadas.
Os modelos nacionais existentes servem bem para horticultura em canteiros já formados, facilitando a limpeza, mas possuem menor potência para terrenos duros.
Produção de ração e processamento de alimentos
A peletizadora de ração é outra inovação que despertou o interesse dos criadores, transformando praticamente qualquer insumo em ração granulada e gerando grande economia.
A versão nacional tem boa performance, devendo pouco para as máquinas chinesas, sendo um item obrigatório para quem cria galinhas, bois, ovinos ou peixes.
Além dela, existem picadeiras nacionais eficientes para o trato diário de gado e caprinos, embora não triturem grandes quantidades de capim de uma só vez como as asiáticas.
Para finalizar o ciclo produtivo, o mercado agora oferece usinas de arroz compactas e extratores de óleo que prensam a frio sementes duras como amendoim, linhaça e girassol.
Para os horticultores, uma máquina que amarra automaticamente molhos de tempero, como cebolinha e salsa, traz rapidez ao trabalho com um preço razoável. Já os trituradores nacionais mais potentes conseguem processar até troncos de bananeira inteiros para silagem, provando que a tecnologia está cada vez mais acessível ao produtor brasileiro.
Qual dessas máquinas faria a maior diferença na sua propriedade hoje?
