Cowboys de Montana vivem vida de cowboy em rancho em Montana, cruzam Parque Nacional de Yellowstone e encaram o trabalho mais difícil da América pela liberdade.Cowboys de Montana vivem vida de cowboy em rancho em Montana, cruzam Parque Nacional de Yellowstone e encaram o trabalho mais difícil da América pela liberdade.

Entre nevascas brutais, ursos grizzly e centenas de quilômetros cavalgando sem abrir um portão, cowboys de Montana mantêm a vida de cowboy em cada rancho em Montana, atravessam o Parque Nacional de Yellowstone e encaram o trabalho mais difícil da América como uma escolha de liberdade diária no Velho Oeste

Em 1872, quando o Parque Nacional de Yellowstone foi criado como o primeiro parque nacional do mundo, a ideia de proteger a natureza já contrariava a lógica de exploração que dominava o oeste dos Estados Unidos. Mais de um século depois, os cowboys de Montana seguem trabalhando na borda dessa mesma natureza selvagem, lidando com nevascas súbitas, precipícios gelados e ursos grizzly que ainda circulam pelos vales. Para muitos deles, como Warren Johnson e sua família, a rotina entre montanhas e planícies virou sinônimo de identidade e profissão.

Em 15 de abril de 2015, Warren sobreviveu a um ataque de urso grizzly a poucos quilômetros de casa, salvo pela reação do cavalo e do cachorro que o acompanhavam. O episódio, que marcou a trajetória de um dos nomes incluídos no Hall da Fama dos grandes domadores de cavalos, ilustra por que a vida de cowboy em um rancho em Montana é tratada pelos próprios trabalhadores como o trabalho mais difícil da América, muito distante do romantismo dos filmes de Hollywood.

Onde vivem os cowboys de Montana e por que o cenário é tão extremo

Cowboys de Montana vivem vida de cowboy em rancho em Montana, cruzam Parque Nacional de Yellowstone e encaram o trabalho mais difícil da América pela liberdade.

Os cowboys de Montana se espalham por uma das regiões mais vazias e extensas dos Estados Unidos, onde há mais cabeças de gado do que habitantes. Em torno do Parque Nacional de Yellowstone, a paisagem é formada por montanhas, vales profundos, florestas de coníferas e planícies abertas. Em muitos trechos, um cowboy pode cavalgar por até quinhentos quilômetros sem abrir um portão ou cruzar uma estrada, apenas seguindo trilhas antigas usadas por rebanhos e caçadores.

Esse cenário explica por que a vida de cowboy depende da leitura permanente da natureza. O clima pode mudar em minutos. No mesmo dia, o céu aberto pode dar lugar a nevascas pesadas, ventos cortantes ou tempestades repentinas. Em áreas que cercam o Parque Nacional de Yellowstone, a presença de ursos grizzly, lobos e outros grandes predadores é parte do cotidiano. Trabalhar em um rancho em Montana significa aceitar que o terreno, o clima e os animais selvagens sempre terão a palavra final.

Do mito ao trabalho mais difícil da América

Cowboys de Montana vivem vida de cowboy em rancho em Montana, cruzam Parque Nacional de Yellowstone e encaram o trabalho mais difícil da América pela liberdade.

O termo cowboy nasceu no começo do século dezenove, quando era necessário mover grandes manadas por centenas de quilômetros do Texas a estados como Kansas, Colorado ou Wyoming. Eram, em sua maioria, jovens pobres, afro-americanos, nativos ou de origem mexicana. Dormiam ao relento, muitas vezes armados, protegendo gado e cavalos de predadores e ladrões.

Com o tempo, Hollywood transformou esses trabalhadores em ícones. Chapéu, revólver, duelos ao pôr do sol e heróis solitários criaram uma imagem idealizada da vida de cowboy. A realidade dos cowboys de Montana é outra. Em um rancho em Montana, a maior parte do tempo é gasta em tarefas silenciosas: consertar cercas, juntar esterco, reconhecer um bezerro doente, cuidar de ferimentos, atravessar rios e vales em longas cavalgadas de inspeção, independentemente de estar nevando, chovendo ou fazendo calor.

Por isso, muitos deles descrevem a rotina como o trabalho mais difícil da América. A carga física é alta, a remuneração não é o principal atrativo e o dia útil não termina com um relógio de ponto. A vida de cowboy é apresentada como um compromisso de longo prazo, algo que se faz até o fim da vida, e não um emprego temporário.

Yellowstone, natureza selvagem e a fronteira da liberdade

O Parque Nacional de Yellowstone funciona como pano de fundo e fronteira viva para muitos cowboys de Montana. Com cerca de nove mil quilômetros quadrados, a área reúne gêiseres, fontes termais, fumarolas e uma fauna que inclui grandes ursos grizzly, lobos, águias carecas e bisões. Para quem trabalha em um rancho em Montana nos arredores, atravessar áreas abertas próximas a Yellowstone significa conviver com animais que não foram domesticados e que mantêm o comportamento de séculos atrás.

Os cowboys de Montana costumam descrever esse ambiente como um lembrete permanente de que o ser humano não controla tudo. A cada cavalgada longa, o risco de encontrar um grizzly ou ficar preso em uma tempestade de neve faz parte do cálculo diário. É nessa fronteira entre o Parque Nacional de Yellowstone e as propriedades privadas que a vida de cowboy se afirma como escolha de liberdade, mas também de responsabilidade extrema.

Cavalo, confiança e sobrevivência no rancho em Montana

Na prática, nada funciona sem o cavalo. Os cowboys de Montana tratam esse animal como ferramenta essencial e parceiro de trabalho. Para eles, um cavalo bom pode significar a diferença entre voltar para casa ou não em um dia de risco. Por isso, boa parte da rotina em um rancho em Montana é dedicada a treinar, ferrar, alimentar e observar o comportamento dos animais.

Warren Johnson, reconhecido pelos próprios pares, afirma que já treinou milhares de potros ao longo da carreira. O método começa fazendo o cavalo entregar voluntariamente os cascos, o ponto que ele usaria para se defender. Quando o animal aceita levantar a perna e permitir a ferradura, o treinador entende que a confiança começou. Em terrenos nevados e cheios de gelo, ferraduras com cravos evitam escorregões e podem impedir quedas fatais, como no ataque de 15 de abril de 2015.

Essa relação de confiança é descrita quase como um pacto. O cavalo se deixa conduzir, aceita a sela e enfrenta subidas, rios e precipícios. Em troca, o cowboy garante alimento, descanso e cuidado. Em muitos depoimentos, os cowboys de Montana afirmam que tudo o que têm, do rancho em Montana à própria segurança, foi construído graças aos cavalos.

Liberdade, solidão e o preço da vida de cowboy

Se a vida de cowboy é muitas vezes citada como sonho romântico, os relatos dos cowboys de Montana mostram o peso dessa escolha. Os dias começam antes do amanhecer, às vezes por volta das duas da manhã, para selar os cavalos e partir para tarefas que podem durar dez horas seguidas. Não há horário fixo, não há finais de semana garantidos.

Ao mesmo tempo, muitos descrevem esse cotidiano como a forma mais intensa de liberdade que conhecem. A possibilidade de cavalgar por centenas de quilômetros sem encontrar cercas ou estradas, longe de mensagens, telefonemas e ruídos da cidade, é vista como recompensa que compensa o frio, o cansaço e o risco. Para quem cresceu pobre mas livre nas montanhas, essa combinação de trabalho duro e autonomia vale mais do que conforto urbano.

É aqui que a expressão trabalho mais difícil da América ganha nuance. Não se trata apenas de esforço físico ou de enfrentar o risco de ursos grizzly e nevascas. Para os cowboys de Montana, liberdade é responsabilidade: cuidar de terras, gado e cavalos que não pertencem totalmente a eles, mas que desmoronariam sem esse cuidado constante. A vida de cowboy é descrita como um compromisso silencioso com uma paisagem que nunca foi totalmente domesticada.

Rodeio, tradição e futuro dos cowboys de Montana

O rodeio aparece como vitrine pública de uma prática que nasceu dentro dos ranchos. Desafios de permanecer na sela, domar potros ou laçar animais eram, originalmente, testes informais entre colegas, no fim do dia de trabalho. Hoje, esses encontros se transformaram em eventos com regras, juízes, prêmios e público.

Para muitos cowboys de Montana, o rodeio é uma forma de mostrar habilidade e, ao mesmo tempo, manter viva uma tradição que corre o risco de ser reduzida a estereótipos cinematográficos. Eles insistem que o espetáculo é apenas uma pequena parte da rotina, e que o verdadeiro trabalho mais difícil da América continua acontecendo longe das arquibancadas, no rancho em Montana, em dias comuns de neve, lama ou poeira.

Ainda assim, o rodeio ajuda a transmitir a cultura para novas gerações. Netos de cowboys experientes, como Peter, aprendem desde cedo que laçar, cuidar de ferimentos, identificar doenças e respeitar o cavalo fazem parte da formação. Na visão deles, a continuidade dos cowboys de Montana depende dessa transmissão de conhecimento, que mistura técnica, instinto e ética de trabalho.

Diante de tanta dureza, risco e solidão em plena natureza selvagem, você se veria morando em um rancho em Montana e vivendo a vida de cowboy dos cowboys de Montana ou escolheria um caminho mais seguro na cidade?

Autor

  • Bruno Teles

    Falo sobre tecnologia, inovação, automotivo e curiosidades. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro.
    Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil.
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2 thoughts on “Entre ursos grizzly, nevascas brutais e 500 quilômetros sem abrir um portão, cowboys de Montana arriscam a vida pelos cavalos, enfrentam solidão e frio extremos e mostram por que a verdadeira liberdade é o trabalho mais difícil dos Estados Unidos”

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