Em décadas de ouro da indústria, 6 carros lendários da Chevrolet, de Opala, Chevette e Caravan a Monza, Kadett e Omega, marcaram famílias brasileiras, ganharam prêmios, lideraram vendas e desapareceram das concessionárias, deixando um rastro de nostalgia, conforto perdido e histórias de estrada que ainda ecoam na memória dos donos
Entre os anos 70, 80 e 90, esses carros lendários da Chevrolet ocuparam vitrines de lojas, receberam títulos de Carro do Ano em 1972, 1983, 1991 e 1993, bateram recordes de vendas e sustentaram a imagem de robustez da marca no Brasil até saírem de linha, um a um, ao longo dos anos.
Hoje, com a produção encerrada e as unidades se tornando cada vez mais raras, Opala, Chevette, Caravan, Monza, Kadett e Omega seguem como carros lendários da Chevrolet na lembrança de motoristas que viveram a época em que espaço, conforto e mecânica simples pesavam mais do que telas digitais e conectividade.
A era dos carros lendários da Chevrolet no Brasil
Uma das maiores montadoras do mundo, a Chevrolet construiu no país uma base de fãs fiéis em torno de carros lendários da Chevrolet que se tornaram ícones de rua e de garagem. Durante décadas, a marca emplacou modelos fortes, espaçosos, com versões simples e esportivas, que iam de sedãs familiares a peruas e hatches desejados.
Quando esses modelos saíram de linha, muitos motoristas disseram ter ficado literalmente órfãos. Opala, Chevette, Caravan, Monza, Kadett e Omega deixaram de ser fabricados, mas continuaram vivos em conversas, anúncios de usados e clubes de apaixonados, que ainda hoje lembram de viagens, estradas e conquistas ao volante desses carros lendários da Chevrolet.
Opala: resistência, conforto e referência dos anos 70
De acordo com o portal Evandro Automóveis, o Opala permaneceu mais de duas décadas nas lojas, consolidando sua fama de carro resistente e confortável. Com opção de motor 4 ou 6 cilindros, conseguia atender tanto quem buscava um modelo mais simples quanto quem queria algo mais esportivo.
Espaçoso e agradável de dirigir, o Opala acabou se tornando referência entre os carros lendários da Chevrolet, a ponto de ser eleito Carro do Ano em 1972. Para muitas famílias, foi o primeiro carro grande da garagem; para entusiastas, virou símbolo de robustez e desempenho, ocupando um lugar definitivo na memória automotiva do país.
Chevette: campeão de vendas e sinônimo de economia
Nos anos 70 e 80, era praticamente impossível circular pelas ruas sem ver um Chevette. O modelo vendeu mais de 1,6 milhão de unidades até 1993 e chegou a ser campeão de vendas em 1983, resultado direto da combinação entre simplicidade mecânica e custo de manutenção acessível.
Ele também foi premiado como Carro do Ano em duas ocasiões, reforçando o status de integrante importante do grupo de carros lendários da Chevrolet. Leve, com motores pequenos, geralmente 1.4 ou 1.6, e projeto básico, o Chevette acabou se tornando o mais econômico da lista, justamente por não carregar tecnologias que elevassem o consumo de combustível.
Caravan: a perua espaçosa que virou carro de família
A Caravan nasceu como versão perua do Opala e rapidamente construiu uma identidade própria. Com motores potentes, incluindo o conhecido 6 cilindros, oferecia espaço para famílias grandes e para quem precisava de área de carga generosa no dia a dia.
Em 1978, a perua ganhou a versão SS, que virou sonho de consumo para muitos motoristas, especialmente entre os que viam na Caravan a união de espaço, esportividade e estilo. Nesse conjunto, a perua consolidou seu lugar entre os carros lendários da Chevrolet, sendo lembrada até hoje como um dos modelos mais versáteis já produzidos pela marca no Brasil.
Monza: liderança de vendas e modernidade nos anos 80
O Monza chegou ao mercado primeiro como hatch e, em seguida, como sedã. Em pouco tempo, se tornou o carro mais vendido do Brasil por três anos seguidos, impulsionado por um desenho moderno, bom nível de conforto e aerodinâmica avançada para a época.
Ao longo de sua trajetória, acumulou diversos prêmios de Carro do Ano e vendeu mais de 857 mil unidades até sair de cena em 1996. Para muitos consumidores, o Monza representou a passagem para uma nova fase dos carros lendários da Chevrolet, com foco em modernidade, estabilidade e refinamento, sem abrir mão da robustez que a marca cultivava.
Kadett: esportividade, recursos avançados e fim nos anos 90
Lançado no fim dos anos 80, o Kadett ficou marcado como um carro avançado para o padrão brasileiro. Entre os destaques estavam vidros colados, suspensão regulável a ar, motor a álcool com injeção e pneus diferentes do padrão da época, o que o colocava à frente em termos de tecnologia embarcada.
Leve, esportivo e divertido de dirigir, o Kadett foi eleito Carro do Ano em 1991 e só deixou de ser produzido em 1999, quando deu lugar ao Astra. Até hoje, integra o grupo de carros lendários da Chevrolet que despertam interesse entre fãs de modelos esportivos nacionais, justamente por combinar inovação, desempenho e visual marcante.
Omega: um dos Chevrolet mais completos já feitos
Nos anos 90, o Omega desembarcou nas concessionárias brasileiras com a proposta de ser um sedã de alto nível. Bonito, confortável e bem acabado, trouxe tecnologias que nenhum nacional oferecia naquele momento, além de desempenho e segurança acima da média para o mercado interno.
Premiado como Carro do Ano em 1993, o Omega é frequentemente citado como um dos carros lendários da Chevrolet mais completos já produzidos no país. Para muitos motoristas, foi a síntese do que a marca podia entregar em termos de refinamento, espaço interno e posição de destaque entre modelos nacionais da época.
Depois de rever a trajetória desses 6 carros lendários da Chevrolet, de Opala a Omega, que saíram de linha e ainda hoje deixam saudade, qual modelo mais marcou a sua vida ou a da sua família: o Opala imponente, o Chevette econômico, a Caravan espaçosa, o Monza líder, o Kadett avançado ou o Omega completo?


[…] Além disso, a compensação via tributação de altas rendas terá de mostrar capacidade real de equilibrar a renúncia de arrecadação associada à nova isenção. Na prática, o desempenho dessa arrecadação sobre super-ricos será determinante para avaliar se a nova lei do Imposto de Renda é sustentável fiscalmente ou se exigirá novos ajustes futuros. […]
[…] Ao conectar economia concreta com simplificação administrativa, a nova regra de Lula cria um incentivo adicional à direção responsável, já que o benefício da renovação automática depende diretamente de um ano inteiro sem infrações registradas. […]