Nova moeda no Brasil criada em Resplendor prende capital no comércio local, tem aval do Banco Central e ajuda milhares de moradores de Resplendor a fortalecer a economia local.Nova moeda no Brasil criada em Resplendor prende capital no comércio local, tem aval do Banco Central e ajuda milhares de moradores de Resplendor a fortalecer a economia local.

Implementada em abril de 2024, a nova moeda no Brasil criada por Resplendor circula apenas no município, tem lastro em Real, impede fuga de capital, injeta liquidez no comércio e usa benefícios sociais, câmbio garantido e descontos para manter a riqueza dentro da cidade em plena crise de arrecadação local

Desde abril de 2024, Resplendor, município de cerca de 17,2 mil habitantes em Minas Gerais, vive um experimento financeiro que foge ao padrão nacional: uma nova moeda no Brasil, batizada de Ubérrima (Ub$), passou a circular em paralelo ao Real e se tornou peça central da economia local. Em 9 de dezembro de 2025, a experiência já acumula mais de um ano e meio de uso contínuo no comércio da cidade.

Criada para travar a saída de dinheiro do município e forçar a circulação da renda localmente, a Ubérrima funciona com lastro integral em Real, tem regras próprias de uso e é reconhecida pelo Banco Central como iniciativa legítima de moeda social. Segundo a prefeitura e relatos econômicos, a nova moeda no Brasil ajuda a reduzir estagnação, melhora o fôlego do comércio de bairro e oferece um mecanismo adicional de proteção a uma economia de PIB per capita modesto desde 2021.

Como surgiu a nova moeda no Brasil em Resplendor

A nova moeda no Brasil em questão não foi criada por decreto federal, mas por decisão municipal. A Prefeitura de Resplendor lançou a Ubérrima em abril de 2024 com um objetivo claro: evitar que o dinheiro ganho na cidade migrasse imediatamente para centros maiores, drenando consumo e arrecadação.

O desenho é simples e direto. As notas de Ubérrima foram impressas com investimento de R$ 80 mil, enquanto R$ 300 mil em reais foram depositados em um Fundo Monetário Municipal. Esse fundo serve como lastro integral, garantindo que cada Ub$ em circulação esteja ancorado em recursos reais e reconhecido pelos estabelecimentos locais.

Ao adotar a Ubérrima, Resplendor cria, na prática, uma nova moeda no Brasil com circulação restrita, mas sustentação formal no sistema financeiro tradicional. O Banco Central está ciente da iniciativa e reconhece a validade de moedas sociais locais desde que vinculadas ao Real, sem pretensão de substituí-lo como unidade nacional de conta.

Restrição geográfica: o dinheiro que não sai da cidade

O ponto-chave da Ubérrima é a restrição geográfica. As regras definem que a nova moeda no Brasil, neste caso a Ubérrima, só tem validade dentro do território de Resplendor. Isso significa que a pessoa que recebe Ub$ em benefício social ou em trocas locais precisa gastar esse dinheiro em comércios da própria cidade.

Esse mecanismo impede a fuga de capital para municípios vizinhos ou grandes centros e força a riqueza a circular no perímetro municipal. Em vez de salários e auxílios serem imediatamente drenados para grandes redes em outras localidades, o consumo retorna para mercearias, farmácias, pequenos mercados e prestadores de serviço de Resplendor.

Na prática, a nova moeda no Brasil aplicada em Resplendor funciona como um circuito fechado: quanto mais Ub$ entram, mais o comércio local gira, gerando um efeito multiplicador sobre vendas, estoques e até empregos, segundo a narrativa utilizada pela gestão municipal ao defender o projeto.

Lastro em Real e desenho institucional do fundo municipal

Para evitar qualquer percepção de moeda “sem valor”, o município estruturou um Fundo Monetário Municipal de R$ 300 mil em Real. Cada Ubérrima emitida tem correlação com esse fundo, o que dá segurança a comerciantes e moradores de que há suporte financeiro concreto por trás das cédulas locais.

Além do lastro, a nova moeda no Brasil em Resplendor foi pensada com regras claras:

A Ubérrima só circula dentro do território do município
As notas foram impressas com recursos próprios, em projeto que consumiu R$ 80 mil
O fundo em Real garante a conversão, evitando quebra de confiança
Estabelecimentos aderentes aceitam Ub$ como meio de pagamento, sabendo que podem trocá-las por Real quando necessário

Esse desenho reduz o risco de colapso de confiança e aproxima a Ubérrima de outras experiências de moedas sociais complementares já observadas no país, mas com uma particularidade: a leitura local de que essa nova moeda no Brasil virou peça de “salvação econômica” em um contexto de fragilidade fiscal e baixo dinamismo regional.

Como a Ubérrima entra na mão dos moradores

Para que a nova moeda no Brasil não ficasse apenas em teoria, a prefeitura alterou a forma de pagamento de parte das políticas sociais. Benefícios como cesta básica e apoios assistenciais passaram a ser pagos diretamente em Ubérrimas, garantindo que as notas chegassem de imediato às famílias de baixa renda.

Com Ub$ na carteira, os moradores são incentivados a consumir em estabelecimentos que aceitaram a moeda local. Segundo os dados divulgados, quase 50 comércios aderiram formalmente ao sistema, criando uma malha de aceitação mínima capaz de sustentar o circuito.

Além disso, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico oferece câmbio garantido entre Real e Ubérrima, sem cobrança de taxas, o que dá flexibilidade a comerciantes que precisam pagar fornecedores de fora ou cumprir obrigações em Real. Essa possibilidade de conversão é um pilar da confiança no arranjo e reforça que a nova moeda no Brasil implementada em Resplendor não é um “vale sem retorno”, mas um instrumento de circulação com porta de saída formal.

Incentivos comerciais, descontos e cashbacks locais

Para consolidar o uso da Ubérrima, o município aposta em incentivos comerciais diretos. A expectativa é que os quase 50 estabelecimentos participantes ofereçam descontos, promoções específicas e programas de cashback para quem paga em Ub$, tornando a moeda local mais vantajosa que o próprio Real em determinadas compras.

Esse tipo de estímulo tem dupla função. De um lado, torna a nova moeda no Brasil mais atraente para o consumidor, que percebe ganho imediato em preço ou benefício. De outro, aumenta o volume de transações locais, o que é fundamental para pequenos negócios que enfrentam margens apertadas e concorrência de grandes cadeias regionais.

Na prática, ao aceitar Ubérrima com desconto e depois trocá-la por Real via Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o comerciante ganha fluxo, gira estoque e fortalece o relacionamento com a clientela da própria cidade, reforçando o ciclo de liquidez interna que o projeto pretende criar.

Banco Central, reconhecimento e limites regulatórios

Um ponto sensível em qualquer experiência de nova moeda no Brasil é o relacionamento com o Banco Central. No caso de Resplendor, a autoridade monetária não emite a Ubérrima nem a reconhece como moeda oficial do país, mas está ciente do arranjo e reconhece a validade de iniciativas de moedas sociais complementares desde que lastreadas em Real e restritas a ambientes locais.

Isso significa que a Ubérrima não substitui o Real como unidade de conta nacional, mas atua como instrumento auxiliar de política de desenvolvimento local. O limite regulatório está justamente em não criar um sistema paralelo desancorado da moeda oficial, o que é evitado com o fundo municipal e o câmbio garantido.

Ao mesmo tempo, a experiência de Resplendor abre espaço para debate mais amplo: até que ponto cidades com baixa retenção de renda podem recorrer a moedas complementares para se proteger da drenagem de recursos? E como equilibrar essa solução com a necessidade de integração aos mercados regionais e nacionais?

Impactos econômicos e riscos estruturais da experiência mineira

Do ponto de vista da circulação imediata, a nova moeda no Brasil testada em Resplendor apresenta resultados alinhados ao objetivo declarado:

Aumentar o volume de transações no comércio local
Reduzir o tempo em que o dinheiro fica parado nas famílias
Forçar a riqueza a permanecer mais tempo dentro da cidade
Criar incentivos para o consumo em pequenos e médios estabelecimentos

Os riscos, por outro lado, passam por três eixos principais:

Capacidade da prefeitura de manter o lastro integral em Real
Adesão consistente dos comerciantes ao longo do tempo
Dependência excessiva de um mecanismo local em um país com economia integrada

Se o Fundo Monetário Municipal não for adequadamente mantido, a confiança na Ubérrima pode ser abalada. Se parte relevante do comércio recusar a moeda, o circuito deixa de funcionar de forma ampla. E se a cidade depender apenas da nova moeda no Brasil sem articular políticas complementares de investimento, qualificação e infraestrutura, o impacto estruturante tende a ser limitado.

A nova moeda no Brasil é modelo replicável ou solução de nicho?

O caso de Resplendor coloca a Ubérrima como um laboratório de nova moeda no Brasil voltada a desenvolvimento local. O Banco Central acompanha, a prefeitura sustenta o lastro e o comércio testa, na prática, os efeitos de ter um meio de pagamento que não sai do perímetro urbano.

Para alguns analistas, experiências como essa podem ser replicadas em municípios com problemas crônicos de fuga de capital e baixa circulação de renda. Para outros, o modelo deve ser visto com cautela, como ferramenta circunscrita a contextos específicos, sempre ancorada em transparência fiscal e responsabilidade na gestão do fundo em Real.

Diante dessa experiência de nova moeda no Brasil que prende o dinheiro em Resplendor, fortalece o comércio local e depende de disciplina fiscal para se manter, você considera que outras cidades deveriam adotar modelos semelhantes ou os riscos de depender de uma moeda complementar ainda são altos demais para ser copiados em larga escala?

Autor

  • Bruno Teles

    Falo sobre tecnologia, inovação, automotivo e curiosidades. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro.
    Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites CPG, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil.
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